A clínica está implantada num lote com uma pendente suave, sendo constituída por um corpo em betão aparente e vidro opalino “suspenso” no terreno graças às vigas de fundação.
Do esquema funcional da clínica surgiu o desenho de um corredor com salas de ambos os lados. Para quebrar a monotonia de um espaço tão comprido e proporcionar entrada de luz natural, afastaram-se os volumes. Desse afastamento surgiram vãos. Explorou-se o conceito ao limite, deslocando-se depois os volumes na outra direcção, criando saliências e reentrâncias, fazendo com que o edifício se desenvolva segundo uma lógica de volumes acoplados a um corpo central, paralelepipédico e de cobertura plana, permitindo a permeabilidade necessária para percepção das actividades quotidianas de uma clínica veterinária.
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