O facto de se tratar de um espaço relativamente pequeno destinado a “pronto-a-comer” fez com que a abordagem a este projecto assumisse algum calculismo. a curta distância entre as duas entradas deixava prever que as pessoas pudessem deixar o espaço sem o sentir já que mesmo do exterior se vê bastante bem o que se passa para lá da outra fachada envidraçada.
Assim, na Clínica do Pão o conceito é simples e evidencia todas as restantes decisões. Interpreta-se o espaço de uma casa de sandes como uma clínica, um espaço onde se cura a fome. Ao chegar à clínica os pacientes aguardam na zona de espera pela sua vez para serem servidos na mesa de operações onde lhes são servidos os curativos, deliciosas sandes em bandejas assépticas. Todas as zonas do espaço são concebidas à luz deste conceito. Assim, o espaço estrutura-se em áreas funcionais como se de uma clínica se tratasse: sala de espera, mesa de operações, área de esterilização de produtos (área de confecção – cozinha) e zona destinada aos detritos e produtos contaminados, instalação sanitária em volume cilindríco vermelho afirmadamente contrastante para evidenciar o seu carácter de zona contaminada.
O resultado pretendido passou por um revestimento principal como se de uma “manga” se tratasse. um revestimento de pavimento, paredes e tecto, de várias qualidades de cerâmicos, de cor preta, provocando um ritmo de travagem, ou seja, perpendicular ao da circulação entre fachadas onde se iam sucedendo alguns acontecimentos.
A sala de espera acontece logo na zona da entrada principal graças a uma outra “manga” branca (que dá as boas vindas a quem chega) que contrasta com a preta. esta manga está desalinhada com o restante espaço tanto na largura como na altura. de um dos lados o efeito de “nicho” recebe um elemento escultural solto em inox - o porta revistas. no outro lado o efeito contrário, saindo do alinhamento, provoca um ressalto que ajuda a criar o efeito de antecâmara na entrada para a i.s. pública. junto a esta parede estarão no chão uns volumes pretos que funcionarão como assentos de espera até que as pessoas sejam atendidas.
A i.s. pública, cilíndrica, aparece como um elemento estranho, isolado, solto do chão por um cordão de luz e o único com cor. revestida a acrílico vermelho pretende dar um enorme brilho que irá reflectir as pessoas em movimento no espaço.
Junto à única zona de fachada que já contemplava uma grelha em toda a altura surge a cozinha. foi tentado que este espaço fosse também da mesma família dos outros. surgiu assim uma “caixa” em inox que prevê uma entrada de cada lado e uma abertura horizontal rasgada por onde se efectuará o atendimento ao público.
No lado oposto, na projecção do balcão de atendimento, aparece um balcão alto em vidro para comer de pé com o fundo todo em espelho provocando um certo afastamento visual das pessoas que esperam ser atendidas. este balcão faz como que um vazio ou “nicho” num conjunto de armários que procuram colmatar a dificuldade em guardar e armazenar variadíssimas coisas que neste tipo de estabelecimentos tão necessário se torna. estará nestes armários junto à fachada prevista uma máquina de venda de tabaco.
Podemos dizer que todas estas zonas funcionarão na “periferia do espaço” pois o elemento de destaque será uma mesa branca (mesa de operações), em ferro lacado a branco, com uma caixa de luz no cimo.
Assim, na Clínica do Pão o conceito é simples e evidencia todas as restantes decisões. Interpreta-se o espaço de uma casa de sandes como uma clínica, um espaço onde se cura a fome. Ao chegar à clínica os pacientes aguardam na zona de espera pela sua vez para serem servidos na mesa de operações onde lhes são servidos os curativos, deliciosas sandes em bandejas assépticas. Todas as zonas do espaço são concebidas à luz deste conceito. Assim, o espaço estrutura-se em áreas funcionais como se de uma clínica se tratasse: sala de espera, mesa de operações, área de esterilização de produtos (área de confecção – cozinha) e zona destinada aos detritos e produtos contaminados, instalação sanitária em volume cilindríco vermelho afirmadamente contrastante para evidenciar o seu carácter de zona contaminada.
O resultado pretendido passou por um revestimento principal como se de uma “manga” se tratasse. um revestimento de pavimento, paredes e tecto, de várias qualidades de cerâmicos, de cor preta, provocando um ritmo de travagem, ou seja, perpendicular ao da circulação entre fachadas onde se iam sucedendo alguns acontecimentos.
A sala de espera acontece logo na zona da entrada principal graças a uma outra “manga” branca (que dá as boas vindas a quem chega) que contrasta com a preta. esta manga está desalinhada com o restante espaço tanto na largura como na altura. de um dos lados o efeito de “nicho” recebe um elemento escultural solto em inox - o porta revistas. no outro lado o efeito contrário, saindo do alinhamento, provoca um ressalto que ajuda a criar o efeito de antecâmara na entrada para a i.s. pública. junto a esta parede estarão no chão uns volumes pretos que funcionarão como assentos de espera até que as pessoas sejam atendidas.
A i.s. pública, cilíndrica, aparece como um elemento estranho, isolado, solto do chão por um cordão de luz e o único com cor. revestida a acrílico vermelho pretende dar um enorme brilho que irá reflectir as pessoas em movimento no espaço.
Junto à única zona de fachada que já contemplava uma grelha em toda a altura surge a cozinha. foi tentado que este espaço fosse também da mesma família dos outros. surgiu assim uma “caixa” em inox que prevê uma entrada de cada lado e uma abertura horizontal rasgada por onde se efectuará o atendimento ao público.
No lado oposto, na projecção do balcão de atendimento, aparece um balcão alto em vidro para comer de pé com o fundo todo em espelho provocando um certo afastamento visual das pessoas que esperam ser atendidas. este balcão faz como que um vazio ou “nicho” num conjunto de armários que procuram colmatar a dificuldade em guardar e armazenar variadíssimas coisas que neste tipo de estabelecimentos tão necessário se torna. estará nestes armários junto à fachada prevista uma máquina de venda de tabaco.
Podemos dizer que todas estas zonas funcionarão na “periferia do espaço” pois o elemento de destaque será uma mesa branca (mesa de operações), em ferro lacado a branco, com uma caixa de luz no cimo.


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